quinta-feira, dezembro 14, 2006
Liberou geral a safadeza!
Como os nossos digníssimos parlamentares estavam quase passando fome, decidiram aumentar seus vencimentos em 90,7%, passando dos R$12.847,20 para os míseros R$ 24.500,00. Que peninha deles!
Em 2003, os salários eram de R$8.280,00, ou seja em 3 anos, um aumento de 196%!!!
Você teve um aumento do seu salário dessa grandeza? Creio que não, né?
Perguntado á respeito por um repórter, o Presidente Lula respondeu: "Eu não sei, minha filha. Você faz uma pergunta de coisa que eu não sei o que aconteceu"...Nossa!!! Que surpresa!!! O Presidente NÃO SABIA DO AUMENTO!!!
Segue abaixo a lista de parlamentares que votaram á favor do reajuste: (Fonte: Folha OnLine)
Aldo Rebelo (PC do B-SP)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Jorge Alberto (PMDB-SE)
Luciano Castro (PL-RR)
José Múcio (PTB-PE)
Wilson Santiago (PMDB-PB)
Miro Teixeira (PDT-RJ)
Sandra Rosado (PSB-RN)
Coubert Martins (PPS-BA)
Bismarck Maia (PSDB-CE)
Rodrigo Maia (PFL-RJ)
José Carlos Aleluia (PFL-BA)
Sandro Mabel (PL-GO)
Givaldo Carimbão (PSB-AL)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Inácio Arruda (PC do B-CE)
Carlos Willian (PTC-MG)
Mário Heringer (PDT-MG)
Inocêncio Oliveira (PL-PE)
Demóstenes Torres (PFL-GO)
Efraim Moraes (PFL-PB)
Tião Viana (PT-AC)
Ney Suassuna (PMDB-PB)
Benedito de Lira (PL-AL)
Ideli Salvatti (PT-SC)
Votaram contra: Henrique Fontana (PT-RS) e Chico Alencar (PSOL-RJ), e a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL).
Será que com esse aumento vai dar para pagar as continhas deles??
terça-feira, dezembro 12, 2006
Windows Live Mail Beta
Estou testando o Windows Live Mail Beta ( o sucessor do Hotmail) e também aproveitei para baixar a versão desktop, que substitui o Outlook Express.
Mas já de cara já dá para notar que ainda fica muito longe do GMail, o melhor serviço de e-mail que já usei.
O sistema de mensagens em abas e rótulos ao invés de pastas do GMail é realmente imbatível.
A única coisa que gostei do Live Mail é sua interface bonita.
Mas o estranho é que mesmo com nenhuma mensagem nas minhas pastas, o Live Mail indica que estou usando 1% (cerca de 20MB) do meu espaço. De onde ele tirou isso??
domingo, dezembro 10, 2006
Feliz Natal!!!
sábado, dezembro 09, 2006
"Joãozinho...." "-Presente!"
imagem: sergeicartoons
Acabei de ler na Folha OnLine:
Câmara pode adotar cartão magnético para monitorar deputados no plenário
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A primeira secretaria da Câmara dos Deputados estuda implantar um cartão magnético para controlar a freqüência dos parlamentares no plenário da Casa Legislativa. O primeiro-secretário da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PFL-PE), disse que a medida está sendo avaliada como forma de monitorar o tempo que os deputados permanecem no plenário nos dias de votação.
"Estou estudando um processo de cartão magnético para que a gente saiba a hora em que o parlamentar entrou e saiu do plenário. Não que a Câmara seja uma escola de crianças, mas acredito que precisamos ter um modelo para que os parlamentares exerçam bem os seus mandatos votando o que é de interesse do país", disse.
Inocêncio citou como exemplo a votação que absolveu nesta semana o deputado José Janene (PP-PR) --quando parlamentares esvaziaram o plenário da Casa para livrar o colega da cassação.
Antes da votação do processo contra Janene, o painel eletrônico do plenário registrava a presença de 412 parlamentares. No momento de votar a cassação, o número foi reduzido para 366, quórum considerado baixo para processos de perda de mandato.
Inocêncio também observou que muitos ministros marcam audiências com deputados nos horários em que as votações são realizadas. Ele disse que a direção da Câmara já fez um apelo aos ministros para que as audiências ocorram em horários diferentes dos das votações.
Na Câmara, todos os trabalhos em comissões são obrigatoriamente interrompidos quando a Ordem do Dia para as votações é iniciada --em torno das 16 horas.
"Os parlamentares têm muitas atribuições no mesmo horário. Nós já pedimos para os ministros não marcarem audiências nesse horário da Ordem do Dia, que é o momento mais importante no parlamento", afirmou.
Vapt-vupt
O cartão magnético tem como principal objetivo comprovar que muitos parlamentares permanecem poucos minutos no plenário apenas para garantir presença na Casa e evitar cortes no salário. A simples implementação do sistema, no entanto, não garantirá punições aos parlamentares, uma vez que o regimento da Câmara não prevê cortes salariais para estes casos, somente quando a ausência é registrada.
A Folha Online apurou que muitos parlamentares são contrários à implantação do cartão magnético já que o sistema vai tornar público o tempo de permanência dos deputados em plenário --o que pode derrubar a estratégia de rápidas presenças em votações.
A assessoria de imprensa da Presidência da Câmara informou que o assunto ainda não foi discutido na Mesa Diretora.
Vamos apostar se isso vai vingar??
sexta-feira, dezembro 08, 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Êta Justiça boa!
1ª notícia:
DOMÉSTICA É CONDENADA A 4 ANOS DE PRISÃO POR FURTO DE MANTEIGA
Do G1, em São Paulo
A empregada doméstica Angélica Aparecida Souza Teodoro, de 19 anos, foi condenada pela 23ª Vara Criminal de São Paulo a quatro anos de prisão em regime semi-aberto pelo furto de um pote de manteiga, no valor de R$ 3,20, no dia 16 de novembro de 2005, em um mercado no Jardim Maia, na Zona Leste de São Paulo. Ângela responde ao processo em liberdade. A decisão é do dia 10 de novembro de 2006.
Angélica tem um filho de 2 anos e chegou a ficar presa durante 128 dias no Cadeião de Pinheiros, na Zona Sul de São Paulo.
O advogado da doméstica, Nilton José de Paula Trindade, espera a sentença ser publicada no "Diário Oficial" para recorrer da decisão. Ele explica que quatro anos de prisão são a pena mínima para o crime cometido por Ângela, mas ainda acredita em uma revisão da sentença. “Ela (Ângela) é ré primária, tem bons antecedentes”, justifica.
Para a Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB) de São Paulo, houve uma desproporção entre o delito e a resposta do estado sobre o caso. Por meio da assessoria de imprensa, o presidente da entidade, Luís Flávio Borges D’Urso, classificou a decisão de “inconcebível e absurda”. Ele acredita que a condenação será revista no recurso.
2ª notícia:
CÂMARA ABSOLVE JANENE, ÚLTIMO JULGADO NO CASO DO MENSALÃO
Ex-líder do PP foi acusado de receber R$ 4,1 milhão do valerioduto.
Caso teve 12 absolvições, três cassações e quatro renúncias.Leandro Colon, do G1, em Brasília
A Câmara dos Deputados absolveu nesta quarta-feira (6) o deputado José Janene (PP-PR) da acusação de envolvimento com o esquema do mensalão. Foram 128 votos pela absolvição, cinco em branco, 23 abstenções e 210 pela cassação (eram necessários, pelo menos, 257 para cassá-lo).Ex-líder do PP, Janene foi o último deputado acusado de ligação com o mensalão a ser julgado pela Câmara. Com a sua absolvição, o placar final na Câmara sobre todos os processos ficou em 12 deputados absolvidos e apenas três cassados: José Dirceu (PT-SP), Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Pedro Correa (PP-PE). Outros quatro renunciaram para evitar o processo de cassação: Paulo Rocha (PT-PA), José Borba (PMDB-PR), Valdemar Costa Neto (PL-SP) e Carlos Rodrigues (PL-RJ).
Os absolvidos foram, além de Janene, João Paulo Cunha (PT-SP), José Mentor (PT-SP), Professor Luizinho (PT-SP), Pedro Henry (PP-SP), João Magno (PT-MG), Josias Gomes (PT-BA), Vadão Gomes (PP-SP), Roberto Brant (PFL-MG), Romeu Queiroz (PTB-MG), Wanderval Santos (PL-SP) e Sandro Mabel (PL-GO).
Janene era acusado de ser um dos operadores do mensalão, esquema que teria sido montado para comprar os votos de deputados da base aliada do governo. Ele foi apontado pelo Conselho de Ética da Câmara como a ponte do esquema com o PP, na época em que liderou a bancada do partido, entre 2004 e 2005. O deputado teria recebido, por meio de um assessor, R$ 4,1 milhões de Marcos Valério, empresário acusado de abastecer o esquema.
Em sua defesa, Janene negou que o dinheiro tenha sido usado para pagar deputados. O PP, aliás, sempre defendeu a tese que o valor era bem menor e foi utilizado em pagamentos de honorários para advogados do ex-deputado Ronivon Santiago, do PP do Acre.
Até o último minuto
De licença médica desde o ano passado por problemas cardíacos, Janene conseguiu empurrar a votação até o fim deste ano. Ele chegou a pedir aposentadoria, que não foi aceita pela Câmara. A estratégia de protelação era evitar que seu processo fosse a plenário até 31 de janeiro, quando encerra a legislatura. Assim, seu caso seria arquivado e Janene, que não disputou a reeleição, preservaria seus direitos políticos. Pressionado, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), marcou a data da votação.A absolvição de Janene foi a última votação de cassação na Câmara por meio de cédula de papel. A Câmara aprovou na semana passada a votação eletrônica para este tipo de caso. Os deputados podem ainda acabar com o voto secreto em cassações. Para isso, porém, precisam aprovar em segundo turno a emenda constitucional que estabelece o voto aberto na Casa.
Na opinião do relator do processo contra Janene, Jairo Carneiro (PFL-BA), somente o fim do voto secreto pode acabar com as absolvições de deputados envolvidos em esquema de corrupção. "É a única solução", disse. Janene, aliás, não apareceu na votação. Foi representado por seu advogado.
Fonte: G1